Calendário 2024
Comunicado FPO a divulgar a 10ª edição da Taça de Portugal de Orientação Adaptada.
Data | Evento | Local | Organizador |
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3 Mar | Barcelos City Race | Barcelos | A Montanha |
25 Abr | Matosinhos City Race | Matosinhos | GD4C |
26 Mai | Santo Tirso City Race | Santo Tirso | NAST |
8 Jun | NAST Santo Tirso (Ori-Adaptada) | Santo Tirso | NAST |
28-29 Set | Porto City Race Camp. Nacional de Ori-Adaptada | Porto | GD4C |
O que é a Orientação Adaptada?
A Orientação Adaptada é uma variante da Orientação, particularmente vocacionada para grupos específicos, onde se incluem a deficiência intelectual e as crianças em idade pré-escolar.
Um mapa, um percurso, um espaço natural de liberdade e uma mão cheia de desafios. É esta a essência do “jogo” da Orientação Adaptada, que se desenrola ao longo dum número variável de pontos assinalados num mapa e materializados no terreno por balizas que devem ser visitadas de forma sequencial.
Tal como na Orientação de Precisão, a escolha do itinerário entre cada ponto de controlo não é uma opção do orientista. Da mesma forma, também não é declarado vencedor aquele que completa o seu percurso de forma adequada e no mais curto espaço de tempo. A importância do fator tempo é relegada para um plano secundário, pedindo-se a cada participante que faça apenas a correlação entre aquilo que se encontra assinalado no mapa e que está depois materializado no terreno, sob a forma de sequência de cores. As respostas são assinaladas por meio de picotador em cartão fornecido a cada participante antes de iniciar a sua prova. No final, vence aquele que obtiver o maior número de respostas corretas.
Ponto de partida
No início, cada participante recebe um mapa (figura 1) e um cartão de controlo (figura 5). No mapa, para além do terreno onde a prova se vai realizar, está impressa uma sinalética que lista os pontos de controlo e a sequência de cores que corresponde à resposta correta de cada um deles (figura 2).
As cores utilizadas são o verde, o azul e o vermelho, permitindo uma combinação de seis sequências diferentes. A cada uma destas combinações corresponde um pictograma (figura 3). Inspirados numa linguagem de afetos desenvolvida por Charles Bliss, o número total de pictogramas é de cinco (figura 4).
O cartão de controlo subdivide-se num conjunto de quadrículas, onde se faz a correspondência entre os vários pontos de controlo e cada um dos pictogramas. O participante deve assinalar, por meio de picotador, qual o pictograma que corresponde à sequência de cores correta em cada um dos pontos de controlo (figura 5).
A atividade de Orientação Adaptada desenrola-se exclusivamente ao longo de caminhos, permitindo a participação a todos os indivíduos que, para além do grau de deficiência intelectual de que são portadores, apresentam também mobilidade reduzida, deslocando-se em cadeira de rodas ou com auxílio de apoios externos. Além do picotador, os participantes devem ter à sua disposição uma esferográfica como forma alternativa de assinalar a sua resposta. Esta destina-se apenas àqueles cuja mobilidade fina esteja particularmente diminuída ou mesmo ausente, de acordo com as indicações do monitor. No sentido de obstar a que entidades clínicas adjuvantes, como por exemplo o daltonismo, possam colocar em desvantagem alguns participantes, poderá a organização fazer corresponder a cada cor uma imagem, por exemplo o morango em relação ao vermelho, o figo em relação ao verde e as uvas em relação ao azul. Refira-se ainda que a Atividade de Orientação Adaptada não encerra em si uma vertente competitiva, pelo que não está sujeita a uma classificação nem ao fator tempo.
Na Competição de Orientação Adaptada, o traçado dos percursos não está sujeito à obrigatoriedade de se desenrolar ao longo de caminhos, podendo estender-se a outros espaços. As respostas devem ser assinaladas no cartão com recurso exclusivamente a picotador.
Finalmente, em relação ao cartão de controlo, a existência duma sexta quadrícula no cartão, onde se encontra assinalado um “x”, tem a ver com a possibilidade de nenhuma das sequências apresentadas corresponder à sequência pretendida. Esta situação não se verifica na Atividade de Orientação Adaptada, onde a hipótese “x” não existe.
Um percurso de Orientação Adaptada
Tanto na Atividade de Orientação Adaptada como na Competição de Orientação Adaptada, o terreno assume uma importância primordial. Recomenda-se que a distância não seja superior a 1200 metros e o percurso deva ser traçado sobre trilhos em áreas com desníveis inexistentes ou pouco significativos, evitando-se acidentes de terreno ou barreiras arquitetónicas. No caso da Atividade de Orientação Adaptada, o percurso poderá ser balizado por meio de sinalização adequada (fitas, cordas), permitindo a progressão dos participantes de forma autónoma e sem correrem o risco de saírem do trilho e perderem-se.
Cada ponto de controlo está materializado no terreno por um ponto de observação e, em face a este, por um conjunto de quatro balizas, nas quais estão montadas as sequências de cores (figura 6). Todas as sequências, bem como os respetivos pictogramas, devem ser diferentes entre si. As balizas devem estar suficientemente próximas umas das outras, de forma a que possam ser visualizadas em simultâneo.
Na Competição de Orientação Adaptada, os participantes fazem a prova a título individual, sendo registado no cartão de controlo a hora de partida e de chegada para apuramento do tempo gasto no percurso. Contudo, a importância do fator tempo é relegada para um plano secundário, pedindo-se a cada participante que faça apenas a correlação entre aquilo que se encontra assinalado no mapa e que está depois materializado no terreno, sob a forma de sequência de cores. As respostas são assinaladas por meio de picotador em cartão fornecido a cada participante antes de iniciar a sua prova. No final, vence aquele que obtiver o maior número de respostas corretas. O fator tempo apenas funcionará como forma de desempate.
No caso da Atividade de Orientação Adaptada, a prova desenrola-se em grupo, obrigatoriamente enquadrado por um monitor. Os grupos serão constituídos por um número máximo de seis pessoas. Em qualquer dos casos, os participantes podem “invadir” o espaço de jogo, devendo ser estimulados a observar atentamente cada uma das sequências e a compará-las com aquilo que surge indicado na sinalética do mapa que transportam consigo. Regressam então ao ponto de observação e, por meio de picotador ou esferográfica, assinalam a resposta no respetivo cartão de controlo.
Texto adaptado a partir de um original de Joaquim Margarido publicado em orievents.com
Calendário 2023
Data | Evento | Local | Organizador |
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27 Jan | Jogos Nacionais ANDI | Tondela | ANDI / COV Viseu |
12 Mar | Vila das Aves City Race | Vila das Aves | NAST |
1 Mai | Barcelos City Race | Barcelos | A Montanha |
20 Mai | Matosinhos City Race | Matosinhos | GD4C |
24 Jun | Esposende City Race | Esposende | A Montanha |