Uma das características da Orientação enquanto modalidade desportiva é a cartografia específica necessária, tanto para a Orientação Pedestre como para a Orientação em BTT. Assim, todas as provas oficiais dos calendários competitivos da IOF (e, como tal, também as da FPO) têm forçosamente de ser organizadas em Mapas de Orientação. O Ori-Trail Rogaine não é abrangido por esta obrigatoriedade, utilizando principalmente Cartas Militares na escala 1:25000, embora por vezes sejam utilizados mapas de Orientação.

A produção dos mapas de Orientação é feita mediante as regras definidas pela IOF. Estas especificações estão definidas em quatro diferentes documentos, consoante a natureza da prova:

 “O Mapa é o maior dos poemas épicos. As suas linhas e cores mostram a realização de grandes sonhos” – Gilbert H. Grosvenor. Editor da National Geographic  

Pode-se ler na introdução do ISOM que “a Orientação é um desporto praticado em todo o mundo, sendo por isso essencial uma abordagem comum ao desenho e interpretação dos mapas de Orientação para uma competição justa e para o crescimento futuro desta modalidade. As Especificações Interna­cionais para Mapas de Orientação têm como objectivo a definição de um conjunto de regras que consigam abranger todos os diferentes tipos de terreno existentes no mundo e todas as diferentes formas de praticar Orientação”.

É essencial que o mapa seja detalhado e preciso de forma a permitir que nele se desenhem percursos que testem as capacidades de navegação dos orientistas.

A informação contida no mapa deve ser relevante para as necessidades do atleta, no sentido em que não deve conter pormenores em excesso nem ter falta de elementos importantes.

É também muito importante que o terreno seja rico em elementos que permitam criar desafios de navegação aos atletas.