Nos primeiros anos de existência da Orientação, os orientistas utilizavam qualquer tipo de mapas disponíveis, normalmente mapas topográficos locais. Por exemplo, nos anos 40, realizavam-se eventos na Escandinávia onde se utilizavam mapas na escala 1:100000 (1 cm = 1 Km), geralmente a preto e branco e sem curvas de nível para mostrar o relevo do terreno. Depois, e principalmente na Escandinávia, começaram a ser utilizados mapas com uma escala maior 1:50000, 1:40000, 1:20000.

Na imagem ao lado está ilustrado um dos primeiros mapas feitos especificamente para a Orientação.

Nos países onde não existiam mapas topográficos com uma escala grande, eram utilizados frequentemente mapas turísticos.

O primeiro mapa de Orientação a cores, com trabalho de campo e desenho feito especificamente para a prática da Orientação, foi publicado na Noruega em 1950.

Gradualmente começaram a ser desenhados mapas que respondessem às características específicas da Orientação, ou seja, com informação mais detalhada. A escala destes primeiros mapas era de 1:25000 ou 1:20000, com equidistâncias de 10m ou 5m.

Jan Martin Larsen foi o grande pioneiro no desenvolvimento de mapas específicos de Orientação, tendo presidido à primeira Comissão de Mapas da IOF, em 1965. Esta Comissão de Mapas é a responsável, entre outras funções, por desenvolver os ISOM’s, tendo no ano da sua fundação criado a primeira versão desta especificação.

Uma grande inovação na produção de mapas de Orientação foi o surgimento de programas informáticos específicos para o desenho dos mapas que levou à simplificação desta tarefa. Durante muitos anos o programa utilizado de forma generalizada pelos cartógrafos de Orientação a nível mundial foi o OCAD. No entanto, nos últimos anos, o software gratuito OpenOrienteering Mapper foi desenvolvido de forma significativa e ganhou muitos utilizadores.