Um percurso de Orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controlo identificados por círculos no mapa, e por uma chegada.

Exemplo de um percurso de Orientação

Na partida, cada orientista recebe um mapa onde estão marcados, a cor púrpura (magenta):

  • Um triângulo que corresponde ao ponto onde se inicia a orientação propriamente dita e materializado no terreno por uma baliza (prisma de cores laranja e branca), sem código nem sistema de controlo;
  • Círculos que correspondem a pontos de controlo, materializados no terreno pelas balizas, com um código definido para cada uma e que estão acompanhadas de uma estação eletrónica e/ou um picotador. Introduzindo o seu identificador electrónico (em Portugal utiliza-se um chip SPORTident) que é transportado preso num dedo, ou picotando o seu cartão de controlo, o orientista comprova a passagem por cada ponto;
  • Dois círculos concêntricos que correspondem à chegada, materializada no terreno por uma baliza, também ela acompanhada de uma estação eletrónica (e/ou um picotador). Introduzindo o seu identificador (ou picotando o seu cartão de controlo) o orientista comprova o termo do seu percurso.

Num percurso tradicional de Orientação terão de ser visitados todos os pontos de controlo pela ordem indicada sob pena de desclassificação.

O trajeto a seguir entre os pontos de controlo não está definido e é decidido por cada participante. Este elemento de escolha do percurso e a capacidade de se orientar através da floresta são a essência da Orientação.

A maioria das provas de Orientação utiliza o sistema de contra-relógio com partidas intervaladas para que o orientista tenha a possibilidade de realizar individualmente as suas próprias opções. Mas existem muitas outros formatos, incluindo estafetas e provas de partida em massa.

Para saber mais sobre percursos de Orientação, consulte a nossa secção Percursos de Orientação.


Conteúdo adaptado do Livro “Orientação – Desporto com pés e cabeça”