Localização dos pontos de controlo
Os pontos de controlo são materializados no terreno por uma baliza de orientação, equipada com um sistema de controlo e assinalados no mapa por um círculo (com 5 a 7 mm de diâmetro).
As balizas devem ser colocadas em elementos do terreno que estejam marcados no mapa. Num percurso tradicional, estes têm que ser visitados pelos orientistas pela ordem imposta pela organização, mas seguindo as suas próprias opções de trajeto. Isto exige cuidadoso planeamento e verificações no terreno, para garantir justiça na competição.
É de particular importância que o mapa represente fielmente o terreno na área do ponto de controlo e que as distâncias e ângulos de aproximação estejam corretos.
As balizas não devem estar situadas em elementos pequenos, só visíveis a curta distância, se não existirem outros elementos de referência próximos.
As balizas não devem ser colocadas em locais onde a visibilidade da baliza para atletas vindos de direções diferentes, não possa ser avaliada através do mapa ou da sinalética. Devem ser também evitadas situações em que a presença de um atleta junto ao ponto ajude outro atleta a localizá-lo.
As balizas devem estar colocadas de forma a que só sejam visíveis quando o orientista veja o elemento em que ele está colocado, do lado indicado na sinalética. No entanto, os pontos não deverão estar escondidos de forma a que dificultem a sua localização pelo orientista que já tenha chegado ao elemento onde está o ponto.
Considera-se que o ponto está escondido quando o orientista que tenha chegado ao elemento característico onde está o ponto de controlo não o consegue ver na exata localização indicada pela sinalética. Quer isto dizer que se o ponto de controlo está no lado Norte de uma pedra, o atleta deve avistá-lo logo que veja a base Norte dessa pedra.
A baliza deve ter a mesma visibilidade para os primeiros que partem como para os últimos. Como tal deve-se evitar colocar os pontos junto a vegetação que fique mais aberta à medida que os participantes vão passando.
O equipamento do ponto de controlo deve estar de acordo com as regras para competições internacionais de Orientação.
Função dos pontos de controlo
A principal função do ponto de controlo é marcar o fim de uma pernada e o início de outra.
Por vezes há necessidade de usar pontos com outros fins específicos, como por exemplo:
- obrigar os orientistas a contornar áreas perigosas ou interditas, ou seja, colocar pontos onde se quer que exista uma passagem obrigatória (por exemplo numa ponte para atravessar um rio);
- evitar ângulos agudos entre pernadas;
- abastecimento;
- ponto de espectadores.
Proximidade dos pontos de controlo
Os pontos de controlo (incluindo o triângulo) não devem estar localizados a menos de 30 metros uns dos outros.
No entanto, caso os elementos sejam idênticos (não sejam distintamente diferentes no terreno e/ou não não sejam distintamente diferentes no mapa), a distância mínima é de 60 metros.
Em provas de Sprint (escalas 1:4000 ou 1:3000), a distância mínima de corrida entre os pontos é de 25 metros e a distância mínima em linha reta é de 15 metros.
Sinalética do ponto de controlo
A posição da baliza em relação ao elemento representado no mapa, é descrita pela sinalética. A correspondência entre o elemento no terreno e o ponto marcado no mapa não deve suscitar qualquer dúvida.
Simbologia dos mapas
Os pontos de controlo que não possam ser representados no mapa pelos símbolos descritos no ISOM, não são normalmente adequados e devem ser evitados.