O objetivo de um bom planeamento de percursos é oferecer a todos os orientistas percursos adaptados às suas capacidades. O resultado da competição deve refletir tanto as capacidades técnicas como as físicas do orientista.

Um bom traçador de percursos é aquele que consegue potenciar ao máximo o mapa, através dos locais onde coloca os pontos e das pernadas que constrói, utilizando as melhores zonas do mapa e evitando as zonas de menor interesse ou onde a cartografia é de pior qualidade. Entenda-se por pernada o espaço que medeia entre dois pontos consecutivos de um percurso.

O traçador deve saber escolher bons locais para a chegada, ou seja, locais bonitos, agradáveis, onde seja possível aos atletas/familiares/público concen­trarem-se para assistir à chegada dos atletas. Quando possível deve existir também um ponto de espectadores visível a partir da zona de chegada.

Um mapa pode ser bom ou mau, mas do trabalho do traçador é que nasce uma possível ideia negativa dos orientistas, já que um bom mapa pode ter percursos que não o potenciam minimamente. No entanto, é também possível que num mapa mau se façam percursos bons, utilizando as zonas interessantes e pensando com cuidado em cada pernada que se constrói. Nestes casos, mais vale um bom percurso curto, que um vulgar ou mau percurso longo.

Índice

O traçador de percursos

Regras de ouro do traçador de percursos

Principais erros a evitar

Marcação do percurso no mapa